As escolas com orientação inclusiva conseguem estabelecer maiores vínculos entre seus educandos e promover uma educação efetiva para a maioria das crianças.
Esta relação de vínculos afetivos e de compromisso em nossas relações é muito importante. “Não aprendemos de qualquer um, aprendemos daqueles que outorgamos a confiança e direito de ensinar”. (Fernandez 2001)
No Atendimento Educacional Especializado é fundamental conhecer os alunos em sua totalidade, desde o diagnóstico, contexto familiar e social, características pessoais.
Segundo Fierro (2000), a pessoa com DI, possui maior dificuldade em estabelecer relações com pessoas estranhas ao seu convívio, que podem desencadear reações de resistência e intolerância, por isso, investir neste vínculo, que irá se fortalecer com a convivência e confiança mútua. Também é muito comum a dificuldade para desenvolver comportamentos de si mesma.Outra característica marcante é a dificuldade na tomada de decisão.A diminuição da capacidade de estabelecer relações entre meios e fins , também é um fator que precisa ser observado .Outro aspecto a considerar é dificuldade em adaptar-se em situações adversas, que saem fora da rotina. Esta adaptação faz parte da inteligência, pessoas com DI, sentem-se mais seguras com a rotina, a novidade gera ansiedade e inquietude, mas não devemos deixar de introduzi-la. A retomada e o uso do concreto (estímulos externos) irão desencadear para que estas aprendizagens sejam efetivamente assimiladas.
“Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo: loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.” Loucos e Santos – Oscar Wilde