segunda-feira, 30 de maio de 2011

DEFICIÊNCIA MENTAL


O traço mais marcante nas pessoas com deficiência intelectual é a rigidez comportamental, esta característica é explicada quando entendermos que “a inteligência é a capacidade de adaptação a novas situações”, por isso, a rotina representa segurança, evitando a ansiedade. Nesta perspectiva é indispensável estabelecer rotina, introduzindo de forma lenta e gradual as situações e conhecimentos novos, sempre usando ordens curtas, claras, objetivas, pausadas e retomadas sempre que perceber necessidade, pois a viscosidade do pensamento do sujeito com deficiência mental provoca uma falsa equilibração, isto é, em alguns momentos parecem saber em outros, não, portanto a retomada é imprescindível para que o conhecimento venha à tona e para que se possa aos poucos ir introduzindo situações mais complexas.
Nas relações sociais, pessoas estranhas ao convívio podem desencadear reações de resistência e intolerância. Desde os primeiros atendimentos a busca pela troca de afetividade e confiança é fator primordial, através do vínculo, que o sujeito estará aberto para aprender. Fernandez nos coloca numa sábia frase. “não aprendemos de qualquer um, aprendemos daquele a quem outorgamos a confiança e o direito de ensinar, e esta afirmação serve para todos.
Outra característica do sujeito com DI é a dificuldade na tomada de decisão, para exercitar é interessante propor jogos em duplas em que tenham que posicionar-se, nunca devemos tomar decisões por ele, mesmo que ele demore para fazê-la, mas instigá-lo a pensar. A diminuição da capacidade de estabelecer relações entre fins e meios (meta-cognição) também é uma característica marcante, por isso, a importância de trazer atividades relacionadas à vida diária e autonomia.
Acredito que tanto para alunos com deficiência mental quando aos “ditos normais” a criatividade e a diversidade de recursos e estratégias são fomentadores da aprendizagem e que como cada sujeito tem seu estilo próprio de aprender, esta diversificação irá contemplar as diversas peculiaridades de cada um.

terça-feira, 12 de abril de 2011

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Quando os astronautas foram à lua
que coincidência eu também estava lá
fugindo de casa, do barulho da rua
pra recompor meu mundo bem devagar
Que lugar mais silencioso
Eu poderia no universo encontrar
Que não fossem os desertos da lua
Pra recompor meu mundo bem devagar

“No mundo da lua”
(Biquini Cavadão — Álvaro, Bruno, Miguel e Sheik)

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Quando os astronautas foram à lua
que coincidência eu também estava lá
fugindo de casa, do barulho da rua
pra recompor meu mundo bem devagar
Que lugar mais silencioso
Eu poderia no universo encontrar
Que não fossem os desertos da lua
Pra recompor meu mundo bem devagar

“No mundo da lua”
(Biquini Cavadão — Álvaro, Bruno, Miguel e Sheik)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESCLARECIMENTOS ACERCA DA INCLUSÃO

As escolas com orientação inclusiva conseguem estabelecer maiores vínculos entre seus educandos e promover uma educação efetiva para a maioria das crianças.
            Esta relação de vínculos afetivos e de compromisso em nossas relações é muito importante. “Não aprendemos de qualquer um, aprendemos daqueles que outorgamos a confiança e direito de ensinar”. (Fernandez 2001)
            No Atendimento Educacional Especializado é fundamental conhecer os alunos em sua totalidade, desde o diagnóstico, contexto familiar e social, características pessoais.
                        Segundo Fierro (2000), a pessoa com DI, possui maior dificuldade em estabelecer relações com pessoas estranhas ao seu convívio, que podem desencadear reações de resistência e intolerância, por isso, investir neste vínculo, que irá se fortalecer com a convivência e confiança mútua. Também é muito comum a dificuldade para desenvolver comportamentos de si mesma.Outra característica marcante é a dificuldade na tomada de decisão.A diminuição da capacidade de estabelecer relações entre meios e fins , também é um fator que precisa ser observado .Outro aspecto a considerar é dificuldade em adaptar-se em situações adversas, que saem fora da rotina. Esta adaptação faz parte da inteligência, pessoas com DI, sentem-se mais seguras com a rotina, a novidade gera ansiedade e inquietude, mas não devemos deixar de introduzi-la. A retomada e o uso do concreto (estímulos externos) irão desencadear para que estas aprendizagens sejam efetivamente assimiladas.
            “Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo: loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.” Loucos e Santos – Oscar Wilde

sábado, 2 de abril de 2011

AUTISTA - VIVENDO EM UM MUNDO PRÓPRIO

Atualmente não há um teste médico que diagnostique definitivamente o autismo.
O diagnóstico é feito com base na observação das características do indivíduo, uma vez que a maioria das crianças começa a mostrar sintomas de autismo entre 18 a 24 meses.
São três as áreas de preocupação:
1) Interação Social: Uma pessoa com o espectro de autismo poderá não usar ou não compreender a comunicação verbal, ou não desenvolver interações sociais que sejam apropriadas para a sua idade. Normalmente pode-se notar a falta de emoção recíproca (você sorri para eles, mas eles não sorriem para você). Adultos autistas podem parecer afastados e indiferentes aos outros, alguns aparentam estar presos no seu próprio mundo.
2) Comunicação: Há um atraso significativo ou a ausência do desenvolvimento da língua. Um autista pode ter dificuldades em iniciar e/ou sustentar uma conversa, ou então poderá usar a fala de maneira repetitiva, sempre sobre o mesmo tópico sem parar (over and over).
3) Comportamento: Restrito, repetitivo, e estereotipado. O autista pode ter uma grande preocupação com um assunto ou interesse ou ficar apáticos, enquanto outros mantêm uma rotina. Em crianças pode-se encontrar a falta de imaginação ou brincadeiras sociais. Repetições motoras como bater as mãos, rodar objetos, movimentos repetitivos com o corpo são alguns sinais comuns.veja abaixo alguns comportamentos da criança autista.

DEFICIÊNCIAS..... Mário Quintana

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."